Diga-me, o que aconteceu conosco para haver tanto entulho arraigado na encosta de nossos olhos? O que fizemos quando a noite caiu e os corvos se aglomeraram na floresta? Onde se esconderam nossos versos apaixonados e nossa prosa? Foi-se como pó ao vento. Cada centelha envolvida por correntes de ar que circularam enquanto cantávamos uma velha canção desprovida de sentido. Que apatia ranzinza é essa que nos distancia a cada respiração letárgica? Tantos pontos interrogativos a me entorpecer, e dentro de nós um silêncio vazio. Talvez sejamos isso: um ponto disperso no vácuo tentando pronunciar palavras vagas.
Um comentário:
Sou enlouquecida nos teus versos, como escreves lindamente guria *-*
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