Era um lindo dia de nuvens brandas. Desfilavam quietas no céu que adormecia enquanto as cortinas acordavam meus olhos para mais um dia. Parecia tão comum quanto o café que me esperava na mesa. Mas ali, naquele doce silêncio percebi que a sua presença era evidente em cada canto. Não estava escondida, mas se mostrava sem timidez, estava no suave toque dos dedos a passear por entre as pétalas de uma flor no canto da janela. Teus dedos me tocavam através do vento, suave e meigo a elevar meus cabelos. Estes eriçados mostravam minha face ainda adormecia, admirando o sol que adornava o quarto de luz, trazendo vida para meus ossos, renascendo o brilho do bom amigo em mim. Meu doce amigo, ouço o som das águas caindo no solo, despindo-se de brilho. Seu doce abraço me ensina a mar o próximo, a saber ouvir e a saber que sou pequenina, tão criança. Simplesmente me encantas com sua candura, Deus intenso. Pai amoroso e brando! Cuida de cada tom do meu viver, grata sou pelo seu doce amor e cuidado!
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