17 de fev. de 2013
O que te inspira?
O que escrever quando as palavras resolvem ficar dentro da boca? Quando o sentimento não consegue fluir e traduzir-se em sílabas? O que descrever quando a vista está cansada a ponto de não perceber os detalhes? Quando um pôr do sol torna-se simplesmente um acontecimento natural e tão comum quanto o arco íris que nasce dos pinguinhos de água da bica da nossa residência? O que fazer quando os amores tão ardentes de tempos não tão longínquos se acabam, os poemas simplesmente perdem a paixão, e a inspiração extravagante fica escassa. É nessas horas que as lágrimas caem mais ácidas dos olhos. E molham toda a secura do rosto que antes estava desértico de chuva.
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