19 de nov. de 2011

Fugir...

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As vezes tudo que a alma deseja é fugir.
Aventurar-se em ruínas antigas e tabernáculos esquecidos.
Jogar-se em um mar profundo e afundar lentamente.
Vendo todo o azul cintilante tornar-se obscuro e sombrio.
Cavalgar entre jardins suspensos e colossais.
Adormecer sob a luz dos vaga lumes silenciosos e tímidos,que flutuam entre palmeiras numa praia distante.
Correr sem destino,chegar sem ser convidado,sonhar sem estar adormecido.
A alma cria asas quando deixamos de lado o realismos,e corrompemos nossa mente com o fantasioso.
Um passeio de gôndola em Veneza,porque somos românticas.Um brinde em Atenas porque somos arcaicas.
Corredores e desfiladeiros esperando pela nossa euforia.
Olhos misteriosos seduzindo nossa psique a medida que aprofundamos nosso mergulho nesse abismo oceânico.
Meus olhos nos seus e uma constelação ao nosso redor,galáxias entoando suavemente uma música clássica.
Quando queremos fugir de algo é porque o que estamos vivendo não está sendo suficiente para manter nossa alma feliz.
Então fechamos os olhos e tentamos imaginar uma vida que nunca será concreta apenas abstrata.
Logo de manhã cedo o sol sussurra mansamente que tudo não passou de mera ilusão.

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