11 de out. de 2013

Intrinsecamente, ausências.

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Ouço os ruídos longínquos dos pássaros que migram rumo ao desconhecido.
Quereria eu ser como eles, livres, soltos.
Não sei ser livre, sempre me enjaulo em prisões.
Versos em cores mudas, ausências em tons pasteis.
Adormeci enquanto seus dedos trêmulos passavam despercebidos pelas arestas do meu olho esquerdo.
Poesia morna, miúda, estrangulada no meio da rua.
Vou para longe, longe dos teus olhos de terra úmida, longe de tudo.
Se me esperar talvez eu volte com flores, com amores, com sonhos.
Caso você venha comigo eu rirei das flores e serei apenas a tua flor de maracujá.
Vamos embora meu amor, para o infinito banhado e regado de ternura, poesia, cores vibrantes.

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