16 de jun. de 2013

Ladrilhos.

                    
Peço apenas que não me limite a brevidade de um simples pensamento.
Posso ser transitória mas não passageira como a névoa que umedece a madrugada.
Talvez eu fique por aqui por um certo tempo, e você talvez compreenda, que as lágrimas que descem da minha face são apenas gotas de misericórdia.
Esses olhos de fotografia, guardam toda minha luminescência.
Estamos rompendo a fixidez do tempo.
Trafegando na história como peregrinos de um espetáculo futurístico.
Estalos e bramidos na imensidão azul da alvorada.
Somos um pequeno murmúrio na montanha mais alta.
Borboletas à sobra das árvores centenárias da cidade esquecida.
Somos o tom azul envelhecido do quadro pitoresco no meio da sala.
Riso frouxo, calça semi nova e olhar de estrangeiro.
Somos recordação, nada mais...

2 comentários:

Desa disse...

Profundo e que belas palavras!

♥Sophie♥ disse...

Adorei o texto. está maravilhoso :)

R: desculpa só agora retribuir os comentários lindos, que deixaste no meu cantinho, mas aqui vai um grande Obrigada!

Beijinhos