5 de mar. de 2013

Sobre Tudo, Tu ÉS!

Senhor, olho para os montes que me cercam e apenas encontro socorro olhando para sua Glória.
Porque livro nenhum se compara a tua Santa Palavra.
Que majestosa se faz diante das inúmeras literaturas que hoje se dizem sabedoras.
Mas que me dirão elas quando estou faminta de sabedoria?
São apenas letras organizadas para receber louvores humanos.
Alguns levam a vida inteira para notar quão enganoso é o coração e seus anseios.
Como ir em busca de agrados é correr em busca do inalcançável.
Pois sempre queremos o que não nos convém possuir.
Sempre enganados pela soberba e iludidos pela malícia em sermos grandes diante dos homens.
Quão pequeno somos em coroar nossa mente com vãos pensamentos.
Se quando estamos mais desiludidos pela vida as páginas de um premiado livro não conseguem conter nosso desconsolo?
Se quando almejo ser mais que isso me prostro diante de altares e bezerros de ouro desse século.
Inteligentes demais para admitir a nosso pequenez, altivos em excesso para perdoar quem nos apunhalou.
Onde encontro essas palavras que transformam meu coração e me inspiram a ser diferente da multidão?
Em filas gigantes se aglomeram homens em busca de água, mas em que fonte buscam saciar a sua sede?
Será que sabemos o que estamos buscando?
Ou simplesmente perseguimos as estrelas sem conseguir antes de tudo admirá-las?
Pousaste tua paz na minha tormenta.
Livraste minha vida da loucura.
Me deste o sentido de estar aqui, e uma razão para viver.
Por isso canto, para, sobretudo, te conhecer.

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