10 de set. de 2011

Que não se esmaguem os sonhos ...

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Aqui estou novamente.Em quando as raízes que me prendem nesse solo poético me fixam nas emoções que me incitam.Silenciar os versos e as noção que se expandem em mim seria como secar o oceano e destruir milhões de vidas submarinas.Nesse meu período de abstinência,sem escrever,pensei muito no vazio de não ter o que verbalizar.E percebi que meus sonhos estão murchando sob o orvalho da minha indiferença.Estou pálida por dentro,escrever é uma respiração de mim mesma.Os dons não foram feitos para serem enterrados nas cavernas do medo,eles deve ser expandidos pelos quatro cantos do mundo,para que os outros possam absorver algo de bom de você.Eu não estou preocupada em receber diversos comentários,não quero escrever para satisfazer meu ego,quero transcrever os sentimentos que minha alma fulmega em declamar.Estou aqui porque resolvi me dar uma segunda chance,buscando uma razão para escrever e continuar lutando.Que não se esmaguem os sonhos,que eles não sejam sufocados pela nossa insensatez .Existem momentos que devem ser colocados pra fora,mesmo que se percam um dia,eles devem ser libertados.Uma lagarta não deseja permanecer lagarta,ela deseja ser borboleta,mesmo que sua felicidade dure alguns dias.Da mesma maneira não estou preocupada se tudo isso vai perdurar ou não,só quero me sentir em paz com minha mente.Mesmo que as palavras se percam,o que eu realmente desejo é que elas encontrem seus próprios caminhos distante de mim.O importante é abrir a fechadura do calabouço,e alforriar o que está inflamando a alma.Não quero tristezas e amores perdidos,quero alegrias  corações contritos.

Um comentário:

Thais disse...

perfeito;;;é de familia esse dom pois a Desa tbm escreve divinamente bem, como vc...lindoo