1 de jun. de 2013

Sujeito sem jeito.






Parece que me conheço.
Auto engano.
Não sei nada de mim.
Doce ilusão.
Abraço a poeira que tem nome e residência.
Evaporo a cada assovio.
Dia após dia me despeço das cores.
Como um filme velho na estante, ninguém quer ver, mas tem quem queira guardar.
Se ainda é cedo pra fechar as cortinas, vamos prosear.
Mas não há tom agridoce, somente um silêncio vazio.
Eu nem me conheço, e penso que sei sobre mim.

2 comentários:

Nanda Torres disse...

Nossa que profundo isso :)

Obg pela visita fofa meu bem!
Mega beijo da Nanda

http://lladodedentro.blogspot.com.br/

Samara Even disse...

Antes mais resistente, mas hoje não consigo mais não vir vistar esse blog. É tanto sentimento e sentido que eu consigo até pensar e sentir melhor. kkkk' Bjin.